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AVISO: Cuidado Com Agências Que Cobram Barato Demais

Publicado por: RPZ
Categoria: Agências

  Pagar barato por um produto ou serviço pode parecer, de primeira impressão, um achado. Mas, na maioria das vezes, o barato sai caro. Esse ditado pode parecer fora de moda, mas serve para diversas ocasiões que lidamos no dia a dia. E com o mercado publicitário não é diferente! 

   Na hora de escolher qual agência vai cuidar da parte de comunicação e/ou marketing de sua empresa, o dono, na grande maioria das vezes, opta por aquela que faz o preço mais “em conta”. Mas o que ele não percebe é que tal decisão pode acarretar em consequências graves para o seu negócio.  Mas quais consequências são essas? Listamos as mais preocupantes. 

1- Falta de estrutura

   Para que uma agência funcione bem, é preciso ter uma equipe de funcionários para que cada etapa do processo, sejam eles na empresa ou home-office. 

  Esses profissionais são fundamentais para que os trabalhos aconteçam de forma satisfatória. Acontece que algumas agências não se importam em contratar pessoas especializadas, o que compromete, diretamente, a estrutura de seus serviços. 

2- Funcionários sobrecarregados 

   Aproveitando o gancho falado acima, se uma agência não leva em consideração a importância de ter uma equipe, é bem provável que sobrecarregue seus funcionários. Isso compromete diretamente a qualidade do serviço prestado, uma vez que a criatividade precisa ser aguçada de diferentes formas e isso não acontecerá com colaboradores que estão afogados em tarefas e prazos surreais.  

3- Não cumprir prazos 

     Com muitos serviços para entregar e pouca mão de obra existente, os prazos se tornam praticamente impossíveis de serem cumpridos, o que acarreta em falta de continuidade na área de comunicação da sua empresa, fazendo você perder clientes e consequentemente perder dinheiro. Um exemplo de falta de continuidade é uma campanha que na teoria tem várias etapas a serem cumpridas e na prática não acontecer nada do que foi proposto. 

4- Plágio 

   O plágio é a cópia literal de um trabalho já publicado. É considerado crime, de acordo com a lei 9.610/98, por ferir os direitos autorais da pessoa que produziu o conteúdo. Um exemplo bem comum de plágio acontece na produção de artigos na faculdade, no qual os alunos podem fazer de três formas principais: o plágio clonagem, o mosaico e o remix. 

   O plágio clonagem é aquele em que a pessoa copia tudo de outra publicação e assina com seu nome, nesse caso, não há mudança de nenhuma palavra. Já o chamado mosaico, acontece quando a pessoa copia o material de vários lugares que se complementam, assim cada parágrafo do texto é uma cópia de um autor diferente. E por fim, o remix é aquele plágio em que a pessoa mistura várias fontes, mas parafraseando-as. 

    Um caso que ocorreu na área da publicidade foi a da Kaiser, que utilizava, em 1999, a campanha “Kaiser, A Cerveja Nota 10”, que tinha o número formado pela garrafa e pela tampa. No entanto, a ideia já havia sido apresentada três anos antes, sendo registrada, inclusive no INPI, por outro publicitário. A indenização foi de R$38.000,00.

Megaphone Hand business concept with text Original versus Copy, vector illustration

5- Uso errado de imagens 

 Imagens da Internet que são usadas indiscriminadamente também podem ser um problema. Usá-las sem autorização é crime, por ferir os direitos autorais da pessoa em questão, portanto, não podem ser veiculadas por nenhum tipo de meio. 

  Por isso, as agências optam por usar os bancos de imagens, que disponibilizam fotos com direitos de uso. Para ter a licença do site, é preciso que o usuário compre a imagem, o que dará acesso ilimitado da foto. 

  O que muitas agências baratas fazem é pegar imagens do Google. No entanto, em sua biblioteca pode ter tantos imagens autorais como licenciadas. Portanto, caso a agência use uma foto com direito autoral em sua campanha, sua empresa pode sofrer um processo judicial.

   O próprio Google já se deu mal com uso indevido de imagem ao ter exibido, no Google Street View, um homem em frente a sua casa. Geralmente, é usada uma ferramenta que borra o rosto das pessoas, mas isso não aconteceu nesse caso. A empresa pagou, por danos morais e multa, um valor total de R$37.200,00. 

5- Risco de fechar a qualquer momento 

   A agência que você contratou por um baixo preço provavelmente não segue as regras impostas no país, tais como registro no cartório como pessoa jurídica, alvará de funcionamento, inscrição estadual, licenças ambiental e sanitária, vistorias de cumprimento das normas de segurança, dentre outras. 

   Além disso, muitas agências não seguem as questões trabalhistas e tentam arrumar o famoso “jeitinho” para a obtenção de um lucro maior. Um exemplo disso são aquelas que contratam estagiários para fazer o trabalho de um publicitário formado para não arcar com as despesas de uma CLT. 

    Outro caso comum é a contratação de pessoa física como pessoa jurídica, a chamada pejotização. Esse vínculo faz com que o empregador não precise pagar os encargos trabalhistas e previdenciários. 

   Por isso, ao não seguir essas regras impostas pelo Estado, a agência corre o risco de fechar a qualquer momento, sem a possibilidade de devolução do que você pagou, já que estará com problemas jurídicos pendentes. 

6- Problemas internos de segurança

   Uma empresa de comunicação precisa sempre cuidar ao máximo da segurança dos dados dos clientes, principalmente na época em que é fácil hackear até mesmo as conversas privados do juiz ou presidente do país. 

     Além disso, a própria empresa pode facilitar para que um possível vazamento aconteça. Um exemplo muito comum de problema interno de segurança é guardar todas as senhas importantes numa planilha de Excel. Essa atitude é um prato cheio para quem possui más intenções em relação ao seu negócio. 

   A agência que cobra um preço baixo não tem dinheiro para manter um sistema de segurança adequado. Logo, seus dados correm um risco altíssimo de vazar. 

7- Profissionais X Processo

   É pertinente que uma empresa saiba escolher seus funcionários de acordo com suas ambições e necessidades. Para isso, é aconselhável que se busque sempre pessoas que vão potencializar a sua empresa. 

    No entanto, é provável que essas agências não façam isso, por ter a clara intenção de procurar colaboradores que “se vendam” por um salário muito abaixo do mercado de trabalho. Consequentemente, haverá desmotivação e sobrecarga, o que interfere no processo de criação.

    Tal processo é a parte fundamental de qualquer material gerado pela agência e se feito de qualquer forma, gerará problemas futuros para você. Assim, profissionais bons no mercado vão cobrar o preço que valem, que pode ser considerado caro para quem os contrata, mas que vale cada centavo. 


   Listamos 7 importantes pontos principais para que você repense suas escolhas quanto a agências que cobram um valor atraente demais. Fique esperto, as chances de cair em algum cilada é muito maior do que as de receber um bom resultado. 

Autor: RPZ

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